A felicidade é contagiosa

21 de fevereiro de 2011

A felicidade e o bem-estar dos seus amigos, e dos amigos deles, podem ter influência direta no seu humor, nos seus hábitos e na sua qualidade de vida


Você já deve ter ouvido falar da teoria dos seis graus de separação. É aquela que nos coloca a uma distância de até meia dúzia de pessoas do resto do mundo. Pela hipótese, qualquer um é capaz de apertar as mãos, por exemplo, dos vencedores do Prêmio Nobel de Medicina 2008 — os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier, que descobriram o vírus causador da aids, o HIV — acionando apenas alguns poucos contatos. Entre os matemáticos, ainda restam cálculos que comprovem tal fenômeno, que eles chamam de pequenos mundos. Já no campo da cura e da prevenção de doenças, os pesquisadores somam cada vez mais evidências de que essa mesma rede de amizades funciona como um poderoso canal de contágio de bom humor, bem-estar e até felicidade. 

Plantas que curam

14 de fevereiro de 2011

Alguns dos mais renomados pesquisadores brasileiros esclarecem, de vez, como recorrer às propriedades da nossa flora sem correr riscos

“A flora nacional concentra a maior biodiversidade do mundo. São 55 mil espécies catalogadas, o correspondente a 20% do total distribuído pelo planeta”, dispara o médico Roberto Boorhem, presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia. Esse tesouro natural é uma oportunidade de avançar na descoberta de novos tratamentos médicos, desde que utilizado com critério científico. 

Antes de tudo, apague a crença de que tudo que é natural não faz mal. “As plantas necessitam de recursos químicos para se defender, como alguns alcaloides, que, por serem amargos e tóxicos, afastam predadores, ou óleos essenciais, que atraem aves para a polinização”, exemplifica a farmacêutica Ivana Suffredini, da Universidade Paulista, na capital. “Assim como algumas dessas substâncias podem atuar positivamente no organismo humano, outras provocam sérios danos”, alerta. 

Outra confusão que precisa ser desfeita é usar os termos plantas medicinais e fitoterápicos como sinônimos. “Fitoterápicos são remédios, que passam por uma rigorosa avaliação de segurança e eficácia em seres humanos, com uma concentração de ativos padronizada, o que nem sempre ocorre com as folhas para o preparo de chás”, diferencia a geriatra especializada em fitomedicina Rita Ferrari, de São Paulo. 

Não quer dizer que a população tenha de abandonar as infusões, respeitando-se algumas medidas de cautela. Com o respaldo de investigações sérias e de anos de uso popular registrados, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma lista de 66 espécies eficazes, com suas respectivas indicações de uso. As plantas mencionadas nesta reportagem aparecem nessa relação e são rotuladas como drogas vegetais. “Esses chás devem ser consumidos somente para alívio de sintomas agudos, sem ultrapassar 30 dias. A utilização prolongada exige o acompanhamento de um médico ou nutricionista”, esclarece Boorhem. 

A procedência da planta também requer total atenção. “Algumas espécies são muito semelhantes e facilmente confundidas, o que é perigoso”, justifica Ivana. Você só deve adquirir o produto de farmácias ou casas de ervas idôneas. “A Anvisa já tem uma proposta para regulamentar a venda dessas drogas vegetais”, afirma Douglas Duarte, coordenador de assuntos regulatórios da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais. “Elas deverão ser comercializadas em embalagens que estampem especificações como alegação terapêutica e orientação de consumo.” O selo do Ministério da Saúde, portanto, será, em breve, mais uma garantia para o consumidor. 

Música para tratar pacientes com esclerose múltipla


Música para tratar pacientes com esclerose múltipla

Falar da própria vida escolhendo músicas para expor sentimentos e vivências
pode ser um recurso terapêutico que auxilia na reconstrução da identidade e
ajuda a melhorar a qualidade de vida
de portadores de doenças crônico-degenerativas.


INFORMATIVO

9 de fevereiro de 2011

A lembrança de um aroma

8 de fevereiro de 2011

O nariz é a porta de entrada para as memórias, principalmente aquelas ligadas às nossas emoções. E, se for treinado, torna-se um aliado para manter o cérebro longe das doenças neurodegenerativas

Ah, o cheiro de bolo saindo do forno... Ele é capaz de nos remeter a momentos calorosos do passado, como aquelas tardes de domingo em que as avós preparavam delícias para agradar os netos. Na literatura, nenhum registro sobre o despertar de lembranças por meio do olfato é mais notável do que o narrado pelo escritor francês Marcel Proust no primeiro dos sete volumes de Em Busca do Tempo Perdido. Ele descreve um episódio que ilustra bem o que hoje se conhece como memória involuntária, aquela que surge por mero acaso: o aroma do bolinho madeleine embebido no chá evoca no protagonista cenas da infância que trazem “prazer delicioso” e “poderosa alegria”. A ciência explica esse fenômeno — o olfato é tão importante quanto os outros sentidos na retenção das recordações e está indissociavelmente ligado às emoções, mais até do que a visão e a audição. 

Um curioso estudo da Universidade de Mannheim, na Alemanha, mostra o efeito emotivo dos aromas. Os cientistas borrifaram essência de flores em um grupo de voluntários e cheiro de ovo podre em outro — ambos dormiam profundamente. Ao despertarem, os que inspiraram a substância fedorenta relataram pesadelos, enquanto os demais descreveram ótimos sonhos. “Inconscientemente, a pessoa relaciona um odor com uma experiência vivida”, justifica Elizabeth Quagliato, neurologista da Universidade Estadual de Campinas, aUnicamp, que fica no interior paulista. 

Esse elo fica mais evidente em pacientes com Alzheimer. “O sistema olfativo é o primeiro atingido pela doença neurodegenerativa que apaga as lembranças”, conta o psicobiológo americano Charles Wysocki, do Centro Monell dos Sentidos Químicos, na Filadélfia. Ou seja, além de passar a borracha nos registros do passado, o Alzheimer dificulta a percepção dos cheiros. Isso porque as duas regiões do cérebro — a da percepção de odores e a da memorização —, além de próximas, conversam bastante uma com a outra. Um teste olfativo feito na Universidade McGill, do Canadá, flagrou a perda da capacidade de perceber cheiros quando a doença ainda é incipiente. “Esse exame é extremamente sensível, apesar de ser muito simples e barato”, explica Elizabeth Quagliato. 

Alzheimer, memória e olfato estão a tal ponto ligados que alguns especialistas chegam a suspeitar de que partículas específicas captadas pelo nariz seriam capazes de deflagrar o mal. “Isso não passa de uma hipótese, que fique bem claro, mas não descarto que o meio externo dê um empurrão em certas doenças neurodegenerativas”, especula a neurologista Arlete Hilbig, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.




Bolo de Banana

Ingredientes:
3 xicaras de açucar, 3 xicaras de farinha de trigo, 3 ovos, 1 colher de(sopa )de manteiga, 1 xícara de leite, 1 colher(sopa) de fermento em pó.

Modo de preparo:
Bata o açucar com a manteiga, junte as gemas, adicione o leite, a farinha peneirada com o fermento, e por último as claras em neve. Caramele uma forma,  forre com bananas fatiadas, coloque a massa, leve ao forno e deixe assar por 45 minutos.
OBS: Desenforme Quente